Monthly Archives: September 2013

Aquário de baixa manutenção – LowTech

Aquário LowTech – Plantas de Baixa Manutenção

Aquário de baixa manutenção, ou low tech, é aquele que dispensa equipamentos sofisticados e sistemas de fertilização. Como então podemos dizer que um aquário é de baixa manutenção?

Basicamente a flora escolhida define esta modalidade. Plantas com necessidades atendidas de maneira fácil, menos exigentes com relação à iluminação, sem necessidade de substrato fértil, sem fertilização líquida, sem injeção de CO2.

Sem introdução de gás carbônico, com substrato inerte e iluminação baixa (entre 0,2 a 0,5 W/l) as plantas crescem de forma lenta, com a taxa de absorção de nutrientes minimizada. A princípio elas se sustentarão com os elementos contidos na água de reposição e aqueles fornecidos pelas excreções/excrementos da fauna e sobras de ração. Com o tempo a fertilização líquida pode ser necessária, mas em pequena dosagem e intervalos maiores. Outro recurso muito usado é a inserção de pastilhas de fertilizante no substrato, próximo às raízes das plantas.

Em aquários de baixa manutenção Há maior facilidade em encontrar plantas nas lojas e várias a preços bastante acessíveis. A manutenção é simples e ocupa pouco tempo do aquarista, inclusive pela necessidade reduzida de podas. O gasto de energia elétrica é menor, principalmente pelo fato de tais plantas não necessitarem de iluminação potente.

Plantas para aquários de baixa manutenção:

Grande Porte.

Gênero Anubias – gigantea; gracilis; hastifolia.

Gênero Aponogeton – bouvianus; elongatus; rigidifolius; undulatus; ulvaceus.

Bolbitis heudelotii.

Cabomba caroliniana.

Gênero Crinum – aquatica; calimistratum; thaianum.

Gênero Cryptocoryne – aponogetifolia; crispatula Balansae; cripatula Balansae Rojo Lucanas; retrospiralis; spiralis.

Gênero Echinodorus – amazonicus; argentinensis; bleheri; major; parviflorus; osiris; sp. Apart; sp. Ozelot Green; sp. Red Special; uruguayenses; X Barthii.

Gênero Hygrophila –  corymbosa;  difformis;  polysperma;  polysperma Ceylon;  polysperma Rosanerving.

Gênero Najas – guadalupenses; indica.

Gênero Nymphaea – lotus pubences; lotus zankeri.

Gênero Rotala – indica; rotundifolia; rotundifolia Green.

Gênero Vallisneria – americana natans; asiatica; gigantea rubra.

Médio Porte.

Gênero Anubias – afzelli; barteri; barteri angustifolia; barteri calladiifolia; barteri Round Leaf; congensis; glaba; lanceolata.

Gênero Aponogeton – crispus; longiplumulosus.

Gênero Bacopa – caroliniana; monieri.

Cardamine lyrata.

Ceratophyllum demersum.

Gênero Ceratopteris – cornuta; thalictroides.

Gênero Cryptocoryne – walkeri lutea; willisii.

Egeria densa.

Elodea canadenses.

Hydrilla verticillata.

Hydrocleis nymphoides.

Gênero Hydrocotyle – leucocephala; ranunculoides.

Lagarosiphon major.

Limnophila sessiliflora.

Gênero Ludwigia – mullertii; repens.

Gênero Microsorum – pteropus Filipino; pteropus Narrow Leaf; pteropus Needle Leaf; pteropus Red; pteropus undulata; pteropus Windelov.

Myriophyllum aquaticum.

Vallisneria tortifolia.

Pequeno Porte

Gênero Anubias – barteri Coffefolia; barteri Marble; barteri Nana; barteri Nana Gold; barteri Nana Petit; barteri Nana Narrow Leaf.

Gênero Cryptocoryne – affinis; beckttii; beckttii Petchi; wendtii Mi oya; wendtii Tropica.

Helanthium tenellum.

Lilaeopsis braziliensis.

Microsorum pteropus Nana.

Sagittaria subulata.

 

Musgos.

Aegagropila linae.

Gênero Fissidens – fontanus; sp. Singapure: zippelianus.

Fontinalis antipyretica.

Isopterygium sp.

Monosolenium tenerum.

Ricardia chamedryfolia.

Subwassertang.

Gênero Taxiphyllum – alternans; barbieri; sp. Flame Moss; sp. Giant Moss; sp. Green Sock Moss; sp. Peacock Moss; sp. Spick Moss; sp. String Moss.

Gênero Vesicularia – dubyana; ferriei; montagnei; reticulata.

Leovan Dielle

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 Imagem

Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)

DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO

A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) corresponde à quantidade de oxigênio necessária para ocorrer à oxidação da matéria orgânica biodegradável sob condições aeróbicas. É a quantidade de oxigênio utilizada na oxidação bioquímica da matéria orgânica, num determinado período de tempo, é expressa geralmente em miligramas de oxigênio por litro.

A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) é o parâmetro mais empregado para medir a poluição, a determinação de DBO é importante para verificar-se a quantidade de oxigênio necessária para estabilizar a matéria orgânica.

Esta medida da quantidade de oxigênio consumido no processo biológico de oxidação da matéria orgânica permite chegar à conclusão: grandes quantidades de matéria orgânica utilizam grandes quantidades de oxigênio, assim, quanto maior o grau de poluição, maior a DBO.

O valor da Demanda Bioquímica de Oxigênio é usado para estimar a carga orgânica, e com estes valores é possível calcular qual a necessidade de aeração (oxigenação) para degradar esta matéria orgânica em aquários.

Processos de transformação da matéria orgânica que permitem determinar a DBO:

1- Demanda carbonácea (presença de CO2): inicialmente os microorganismos utilizam o oxigênio dissolvido (OD) para transformar o carbono em CO2;

2- Demanda nitrogenada (nitratos e nitritos): os microorganismos utilizam o oxigênio dissolvido (OD) para transformar os compostos nitrogenados em nitratos (NO3-) e nitritos (NO2-).

Conclusão: Na fase de maturação de nossos aquários é fundamental mantermos altos índices de oxigênio dissolvido, desta forma aceleramos muito a maturação e o equilíbrio entre produção e degradação de matérias orgânicas introduzidas artificialmente (rações) e as produzidas (fezes) por nossos peixes.

Leovan Dielle

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Perfil Peluso 1

Uso de turmalina em aquários

Uso de Turmalina em aquário Plantado

Turmalina negra Shorlita-dravita

Este artigo tem como objetivo de demonstrar os benefícios da turmalina em aquários plantados, seu benefícios para peixes e plantas. Algumas turmalinas pretas tem propriedades eletronegativas que auxiliam o crescimento de peixes. Em alguns estudos ficou demonstrado que a turmalina negra aumenta significativamente o crescimento dos peixes.

Turmalina negra Shorlita-dravita

Há algum tempo foi descoberto que a turnalina, especificamente as do grupo schorlita-dravita têm propriedas físicas e possíveis ações terapêutica e bio-estimuladoras/bio-inibidoras.

Propriedades da turmalina:

– Piroeletricidade que é a capacidade de carregamento elétrico e polarização através de aquecimento.

-Piezoeletricidade que é a geração de campo elétrico através da pressão mecânica por vibração.

-Emissão de radiação infra-vermelho distante. Essa com implicações sobre os seres vivos e moléculas orgânicas, esta é a propriedade diretamente ligada ao aquarismo.

Essa radiação de baixa freqüência  promove a melhora da função celular de alguns organismos de forma indireta. A radiação age diretamente nos clusters de água diminuindo seu tamanho. Os clusters são aglomerados moleculares de água, sais solúveis e outras substâncias que se formam na água e são invisíveis a olho nú. Contudo esses aglomerados alteram a permeabilidade da água na membrana celular.

A radiação da turmalina deixa as substâncias mais permeáveis, principalmente a água. Além da capacidade de seus raios ultrapassarem a pele e agirem na circulação sanguínea, metabolismo e dinâmica enzimática. Sem prejudicar vegetais superiores animais e alguns microrganismos.

Ações da turmalina na inibição de crescimento de organismos são conhecidos para alguns musgos e fungos emersos,  na água os musgos não são prejudicados. A radiação da turmalina promove o aumento da nutrição celular e a assimilação de medicamentos.

Características da turmalina em relação a organismos vivos no aquário:

  • Melhora na eficiência da denitrificação em Pseudomonas denitrificans.
  • Aumento no crescimento e aceleração metabólica em microrganismos S. cerevisae, L. acidophilus e a. oryzae.
  • Aumento na concentração de bacterias nitrificantes e eficiência de nitrificação.
  • Redução no custo de tratamento de água em aqüicultura em recirculação.
  • Regulação do pH neutralizando substâncias muito ácidas ou alcalinas.
  • Composto para inibição de crescimento de algas em aquários.

Portanto suas propriedades físicas justificam seu uso em aquários. Certamente seu uso virará tendência no futuro. Tem sido relatado que a turmalina negra é o grande segredo do mestre Takashi Amano.

Pessoalmente observei que em aquários com turmalina o crescimento de alevinos foi bem mais rápido e os peixes mais vigorosos.

Podemos encontrar a turmalina em diversas apresentações, pó, pedrisco, areia, pedras maiores. Existem várias formas de utilização da turmalina, como parte da decoração, mídia no filtro ou substrato, ou misturada na camada fértil.

Leovan Dielle

AquárioTop – ” Seu peixe como na natureza”